2011/08/22

Nu Photo Conference

O Primeiro Congresso de Fotografia de Nu e Sensual da América Latina. Palestras com os maiores especialistas do Brasil abordando:
  • Nu Artístico
  • Nu Sensual
  • Nu Editorial
  • Sensual de Noivas
  • Sensual de Mulheres Comuns
  • Direito Autoral
  • Produção de Ensaios
  • Tratamento
  • Bastidores
  • Iluminação
19, 20 e 21 de setembro em São Paulo no Teatro das Artes

Para Estudantes de Florianópolis, fechando um grupo de 50 pessoas teremos 50% de desconto na inscrição. Contato com bianca@iphotoeditora.com.br

www.nuphotoconference.com.br


2011/08/17

Daniela Colzani é Sucesso na Europa



Daniela Colzani é uma jovem designer de moda brasileira que vem ganhando espaço em Milão com a corseteria. Apaixonada pelo que faz, a estilista bacharelada pela Universidade do Vale do Itajaí (SC) no ano de 2006 surpreende o mercado europeu com suas criações exclusivas, nas quais é possível identificar aspectos de sua personalidade forte, como confiança, tudo o que uma mulher almeja.

O caminho para chegar aonde chegou foi longo, mas para ela ainda está só no começo. Seus planos são audaciosos e o futuro promete ser ainda mais promissor. Após dois anos se dedicando como free lancer para diversas empresas em seu país, Daniela embarcou para Milão em 2008 com o objetivo de ingressar no Istituto di Moda Burgo, onde se especializou em Lingerie e Haute Couture.

Durante os estudos, a designer disputou diversos concursos e alcançou resultados expressivos, como no The Link/Mare di Moda, o mais importante do segmento na França. Na ocasião, Daniela propôs a corseteria para o mercado de luxo, conquistando o primeiro lugar. Desde então, resolveu desenvolver suas peças e iniciou uma nova especialização em Modelagem.

Coincidência ou não, a corseteria começou a ser vista constantemente nas vitrines de grandes marcas, em revistas e premiações. Divas e celebridades apareceram com peças modelando o corpo. Daniela ganhou ainda mais evidência e, recentemente, recebeu um convite para desfilar uma nova coleção em Firenze, na feira Mare D’Amare, no mês de julho de 2011, que teve a cobertura do Fotógrafo brasileiro Eduardo Trauer.




A formação completa é seu principal diferencial, algo difícil de encontrar na atualidade. Seu trabalho se divide em dois segmentos distintos, lingerie e Haute Couture, ressaltando as belezas e escondendo pequenos defeitos que tanto incomodam as mulheres. Daniela propõe a forma perfeita ao se preocupar com a saúde e bem estar, fazendo um estudo completo da modelagem e matérias primas.

A qualidade, bom gosto e exclusividade vistas em suas peças é o que atrai o público de alto poder aquisitivo. Daniela insere suas clientes dentro do seu imaginário e faz com que elas encarnem verdadeiras personagens, dando-lhes o poder que elas tanto desejam alcançar com suas criações.

Depois de três anos em Milão, Daniela fez grandes contatos e desenvolve criações sob medida para um público pequeno e selecionado. Seu objetivo é lançar uma grande marca. Mas, por enquanto, a designer busca ainda mais conhecimento. Sua expectativa no momento é de trabalhar com um estilista renomado na Europa para obter experiência para realizar seus sonhos com sucesso.

Sobre a corseteria

O corset aparece na história desde o Século XVI, sendo utilizado por baixo das vestimentas como suporte e controle das formas naturais do corpo. Nos Séculos XIII e XVI, amarrações e materiais mais rígidos ajudavam a moldar o corpo numa forma esguia, porém nada confortável. A rigidez era o principal atributo do corset. A redução da cintura era mínima, mas o busto era erguido e pressionado, e as costas mantidas numa postura reta e distinta, como era de se esperar de uma dama.

Durante todo esse período, os corsets (espartilhos) sofreram diversas mudanças nas suas formas. Já no Século XVIII, houve a revolução francesa e o estilo neo clássico chegava a moda, o corset quase foi abandonado por formas leves e fluidas, mas isso não durou muito tempo e a peça voltou com novo design. Materiais como barbatanas de baleia dariam mais flexibilidade, mantendo o suporte, o que acabou permitindo maior pressão sobre a cintura. No Século XIX, os ilhoses de metal permitiam um corset ainda mais apertado e, dessa vez, surgem os “busk”, abertura frontal que permite mais facilidade em vestir o mesmo.



As formas neoclássica, natural e fluida, voltariam a moda novamente por motivos de saúde. As cinturas minúsculas, dentre elas o record da mulher que chegou a ter 40 cm de diâmetro, preocupavam os médicos. Nos Anos 20, surge a silhueta reta de “garçonne”, os corsets ficam cada vez mais raros, mas nos Anos 50 surge Christian Dior propondo novamente a silhueta esguia com o “New Look” e, desde então, o corset volta pra moda. Nos Anos 70 e 80, estilistas como Vivienne Westwood e Jean Paul Gaultier trazem a peça como elementos de fantasia e fetiche. Madonna usou muitas peças de Gaultier, tornando um boom novamente no mundo da moda.



A corseteria tem uma longa história de idas e vindas, mas nunca deixou de ser usada. Hoje, exige muito cuidado nos materiais, buscando trazer novos designs e conforto, prova disso são nossas divas aparecendo constantemente com essas pecinhas chaves, que não podem faltar no guarda roupa de uma mulher segura de si e independente.

Neste final de Semana, dia 20 de agosto, Daniela estará apresentando sua coleção em outro desfile, na Sardegna




2010/12/04

A Fotografia e o Mercado das Artes

Exposição Milano Secondo Me
Foto: Eduardo Trauer
Título: Duomo di Milano
Pigmento mineral sobre papel de algodão Canson
Passe-Partout Canson Mi-Teintes livre de ácido
Tamanho total com moldura: 45 x 55cm
Tiragem neste tamanho: 1/17
Impressão:
ArtPhoto São Paulo
Molduras: Tico-Tico Molduras Florianópolis
Em exposição no Shopping Iguatemi de Florianópolis até 22|01|2011

Aconteceu no dia 01/12 em Belo Horizonte na Escola Guignard o Simpósio "A Fotografia e o Mercado das Artes" organizado pela regional mineira da Fototech, evento este de grande importância e inserido em um mercado que está em ascensão no mundo e no Brasil, para discutir e crescer em informações consistentes que envolvem a Fotografia, o Mercado das Artes, o Fine Art e todo o universo que ronda este mercado.
Estiveram presentes para escutar os renomados profissionais Isabel Amado, Ricardo Fernandes, João Castilho e Sérgio Burgi, fotógrafos, curadores, marchands, galeristas, colecionadores e interessados, tendo no encerramento do evento a Mesa Redonda sob a condução de não menos que Clicio Barroso, presidente nacional da Fototech.

Exposição Milano Secondo Me
Foto: Eduardo Trauer
Título: Finestra
Pigmento mineral sobre papel de algodão Canson
Passe-Partout Canson Mi-Teintes livre de ácido
Tamanho total com moldura: 45 x 55cm
Tiragem neste tamanho: 1/17
Impressão: ArtPhoto São Paulo
Molduras: Tico-Tico Molduras Florianópolis
Em exposição no Shopping Iguatemi de Florianópolis até 22|01|2011


O conceito de Fine Art ainda é nebuloso para a maioria do público, tendo conceitos pouco claros de uma forma geral, mas não podemos negar que, fruto de informações do Simpósio, que a Fotografia está inserida no Mercado de Artes Mundial e faz parte do percentual deste mercado que mais tem crescido nos últimos anos, palavras de Ricardo Fernandes.

No mês de outubro deste ano a Revista Fhox trouxe reportagem especial com a chamada na capa "Fine Art, a fotografia artística avança no país" e que tem no primeiro parágrafo da reportagem o que segue:

"Alguns dizem que é necessária aquela aura de pintura. Outros falam que é um tipo de impressão. Ou um termo de marketing para vender mais. Quando o assunto é fine art, essas são só algumas das discussões recorrentes. Para comprovar isso basta entrar em fóruns na Internet ou perguntar para quem atua no ramo. O termo, afinal, acaba sendo tão subjetivo como a arte que ele define. Contudo, algumas coisas sao inegáveis. Fine Art quer dizer alta qualidade: seja da imagem, na impressão e no conceito por trás da obra. (...)
Mercado existe sim, e cresce o interesse pelo assunto também. Basta ligar a televisão durante boa parte da semana e assistir à abertura da novela 'Passione', feita pelo artista e fotógrafo Vik Muniz, para ver como a arte está em alta. Outra prova é o aumento do número de galerias. Em 2000 eram 50 no eixo Rio-São Paulo, hoje são 90 galerias [e chamo a atenção para a Galeria 'A Casa da Luz Vermelha' em Brasília, de Kazuo Okubo, a primeira Galeria da cidade voltada para a Fotografia]. Cresceu também o número de feiras, festivais de arte e fotografia, ou espaços Fine Art voltados para a venda de fotografia. Caso da inauguração em 22 de setembro, na Fnac Paulista, em São Paulo, do espaço "Encontros com a Fotografia", uma área exclusiva à venda de fotografias Fine Art. "

Exposição "Milano Secondo Me"
Foto: Eduardo Trauer
Título: Fisarmonicista
Pigmento mineral sobre papel de algodão Canson
Passe-Partout Canson Mi-Teintes livre de ácido
Tamanho total com moldura: 45 x 55cm
Tiragem neste tamanho: 1/17
Impressão: ArtPhoto São Paulo
Molduras: Tico-Tico Molduras Florianópolis
Em exposição no Shopping Iguatemi de Florianópolis até 22|01|2011



"Há motivos para otimismo. Afinal, o mercado da arte no Brasil movimenta 200 milhões de reais por ano, conforme estimativa do jornal Folha de S.Paulo, e cresce 50% ao ano. Existem até fundos de investimento, caso do Plural Capital, que deve investir 50 milhões de reais na aquisição de peças de artes plásticas e obras em geral . Nos próximos três anos, o fundo comprará as obras de artistas brasileiros para depois revendê-las. O interesse desses gestores não é à toa. A arte valorizou-se muito mais do que a Bolsa de Valores nos últimos anos."



Nas palavras de Isabel Amado "hoje a gente vende fotografia no Brasil, a gente vende fotografia de brasileiros no Brasil, a gente vende fotografia de estrangeiros no Brasil" e o mercado da Arte Contemporânea está tomando força e abrindo inúmeras possibilidades na decoração de ambientes como residências e escritórios, para colecionadores, para investidores e galerias.
Eu considero, segue Isabel "que a produção fotográfica contemporânea atingiu um patamar jamais visto no campo das artes, por um lado por um esgotamento da produção das artes plásticas, devido a crise atual nas artes contemporâneas"
João Castilho ressalta com propriedade que a imagem é na verdade migrante, pois pode estar na parede, no monitor de LCD, na TV, impressa no papel, em revistas a abre assim uma série de possibilidades para a mesma.

Exposição "Milano Secondo Me"
Foto: Eduardo Trauer
Título: Comune di Milano
Pigmento mineral sobre papel de algodão Canson
Passe-Partout Canson Mi-Teintes livre de ácido
Tamanho total com moldura: 45 x 55cm
Tiragem neste tamanho: 1/17
Impressão: ArtPhoto São Paulo
Molduras: Tico-Tico Molduras Florianópolis
Em exposição no Shopping Iguatemi de Florianópolis até 22|01|2011

Outra fonte de informação interessante sobre Fine Art pode ser conferida no Blog do Geraldo Garcia e também do Clicio Barroso.

Quanto mais informações consistentes forem compartilhadas, melhor será para a promoção da cultura com a arte em seu incessante caminho em paralelo.

2010/11/19

Time Lapse Udesc Fashion Show 2010

Entrevista Canal 36 da TV Com

2010/10/31

Modelos e Fashion Show


No último Fashion Show, quando estava fotografando e vendo o comportamento das modelos na passarela, decidi compartilhar aqui algumas sugestões que poderão auxiliar a todas que estão nesta profissão. Lembro que falo sob o ponto de vista do Fotógrafo e Profissional de Marketing.
Atenção Models, esta série de Posts é para vocês!
Obs.: Caso a sua foto apareça por aqui sem o seu nome e referências, favor enviar uma mensagem para que eu possa completá-la!

Balneário Fashion Show 2010-2
Desfile: Mar Rio
Modelo: Nathália Grizard - Ford Models SC
Scouter: Giane Grégio
Fotografia: Eduardo Trauer

Assim como em todas as profissões e, principalmente nas artes, é importante que cada um desenvolva um estilo próprio que o faça reconhecido no meio, uma espécie de "Identidade Profissional" que, mesmo em um ambiente com padrões de comportamento e atitudes, como na passarela de um desfile de moda, as pessoas que olham possam perceber nas sutilezas e nos detalhes as peculiaridades de cada Modelo.

Em um desfile existem vários tópicos nos quais as modelos devem estar atentas, e vamos falar sobre cada um deles:

#1. O básico: saber como desfilar
#2. Conhecer o perfil da marca que a está contratando: Qual é a "atmosfera" da marca, quais são os valores, qual o público e qual o conceito da mesma?
#3. Qual é o conceito "deste" desfile em especial?
#4. Quais os produtos que devem ser ressaltados?
#5. Qual é a orientação para o desfile?
#6. Quais as dimensões da passarela e quais são os "pontos de ouro" da mesma?
#7. A luz é homogênea? Onde estão melhores focos de luz? Assim como a fotografia, as modelos devem se posicionar no melhor ponto de luz para ressaltar tanto a marca quando o seu trabalho.
#8. Como está posicionado o Pit dos fotógrafos e qual a melhor forma para valorizar tanto a marca quanto a sua personalidade?
#9. Modelo também é atriz e tem que saber interpretar com naturalidade o que a Marca quer passar neste momento,
#10. O "olhar", sempre seguro, inclusive no encerramento, nada de olhar para baixo, [somente se fizer parte do conceito, o que é difícil ...]
#11. Segurança e Auto-Confiança, sempre, sempre .. mesmo que imprevistos possam acontecer e, eles acontecem [saltos quebram, viram, sapatos escorregam, sapatos apertam, sapatos soltam, afinal de contas, o mundo é real e devemos saber interpretá-lo em todas as circunstâncias!]


Donna Fashion 2010 || Florianópolis
Desfile: Pietra
Modelo: Ana Paula Pfleger - Ford Models SC
Fotografia: Eduardo Trauer

#2. Conhecer o perfil da marca que a está contratando: Qual é a "atmosfera" da marca, quais são os valores, qual o público e qual o conceito da mesma?

Para começar a pensar: O que é, no seu ponto de vista, a "atmosfera da marca"? [em breve, mais sobre este assunto]

O que significam esses "nomes" significam para vocês: Imagine como exercício o significado das 2 primeiras palavras e imagens que aparecem na sua mente quando você lê:

Chanel
MontBlanc
Dolce & Gabbana
Yves Saint Laureant
Alexandre Herchcovitch
Valentino
M.Officer
Calvin Klein
Carolina Herrera
Zara
Colcci
Hering
Victoria's Secret
Cori
Louis Vuitton

C
ada uma destas Marcas possui um significado minuciosamente planejado para construir uma idéia na mente do consumidor, tanto que suas lojas, logomarcas, embalagens, enfim todo o "circo" que circunda seus produtos tem a mesma identidade que é repassada aos temas e arranjos das coleções e desfiles. É muito importante que a modelo conheça e tenha intimidade com esta identidade, pois sua expressão facial, sua forma de desfilar e também de se posicionar e movimentar seus braços, mãos e pernas devem estar conectatos com a Marca e, ressalto: Mesmo dentro desta conexão a Modelo 'pode e deve' ter a sua identidade também. Prestem a atenção nas Grandes Top Models Mundiais, todas elas têm a sua expressão peculiar.

#3. Qual é o conceito "deste" desfile em especial?

Sabemos que muitas vezes a correria é grande e os castings são realizados poucas horas antes do desfile, mas nem por isto é que vocês estão "descompromissadas" de se informar e de conhecer cada uma das marcas que estarão presentes no Fashion Show do qual vocês estarão participando. No momento em que vocês forem informadas/convidadas/contratadas para um casting de um Desfile, procurem buscar todas as informações possíveis sobre cada uma das Marcas presentes, bem como sobre o tema de cada um dos desfiles.
Cada Desfile possui um "Conceito" que está diretamente relacionado com a coleção que estará sendo apresentada. Conforme o item anterior, a coleção também estará [ou pelo menos deveria estar] conectada com a "atmosfera da marca" e é dentro deste "conceito" que vocês "Modelos e Atrizes" deverão se posicionar com a expressão corporal e facial e o profissionalismo da técnica de passarela.


#4. Quais os produtos que devem ser ressaltados?

Cada desfile, além do seu "Tema" e "Conceito" tráz, logicamente, seus produtos que serão apresentados. Esta informação parece óbvia, porém como ressalta Paco Underhill, "o óbvio nem sempre é aparente", mas deve sempre ser relembrado para não "tropeçarmos" nele. Então toda a atenção para o tipo de produto que será apresentado neste desfile e, principalmente, para o produto que "Você" estará vestindo/usando.



Um desfile é apresentado para pelo menos 5 públicos muito específicos e não menos importantes dentre eles:
* A Imprensa através dos Jornalistas, Colunistas e Editores de Moda;
* Os convidados VIP;
* Os Fotógrafos [quase sempre esquecidos e extremamente importantes para o registro visual que poderá ser publicado nos principais veículos de comunicação, bem como para o registro de cada uma das marcas];
* Os VideoMakers que estarão filmando o Desfile e,
* O Público em geral e convidado.

Nas primeiras filas ficam geralmente os Jornalistas e Convidados VIP's que recebem de primeira mão as novidades de cada Estação. Os Jornalistas trabalham com as críticas e matérias que serão publicadas e os Convidados VIP's muitas vezes são as pessoas formadoras de opinião e que, não raro, tiveram a oportunidade de adquirir de primeira mão as peças das coleções. São muito importantes na cadeia mercadológica do ciclo de vida destas coleções



Os Fotógrafos ficam no chamado "Pit" junto com os VideoMakers e têm a oportunidade única de fotografar cada modelo desfilando. Muitas vezes os centímetros quadrados são disputados a "preço de ouro" para conseguir uma posição melhor e mais adequada para fotografar sem as interferências externas como bordas da passarela, pessoas das das primeiras filas, colunas, holofotes, dentre outros. É para os Fotógrafos que Vocês devem dar uma atenção especial no momento do desfile, do olhar compenetrado, dos "eternos 4 segundos" de parada na ponta da passarela, na possibilidade do deslocamento do "centro de equilíbrio" do seu corpo tanto para a direita quanto para a esquerda beneficiando assim os fototógrafos que estão em todas as posições do Pit, afinal de contas, Vocês não sabem para quais Veículos eles estão fotografando. São nestes pontos básicos que a grande maioria das Modelos não são orientadas e nem têm o conhecimento para valorizar tanto a "Sua Marca - Você", quanto a Marca para a qual Vocês estão representando na passarela. Também para os Fotógrafos que os produtos também devem ser bem ressaltados, com o tempo adequado para serem registrados pelas lentes.
Quanto aos VideoMakers, geralmente estes estão com suas câmeras fixas em tripés centralizados no Pit e irão captar todo o desfile.

Caso os produtos a serem ressaltados sejam Bolsas, Sapatos, Jóias, Chapéus, Pulseiras, todos estes detalhes devem ter alguns segundos preciosos de exposição na ponta da passarela.


Ahh.... e muita atenção, Vocês também podem auxiliar a organização do defile da marca para lembrar de detalhes, tais quais retirar a "etiqueta" dos produtos, vejam como aparece e chama a atenção na foto abaixo:



#5. Qual é a orientação para o desfile?

[em breve, mais sobre este tópico]

2010/10/22

2010/10/05

Cubo de Mercado

Uma das melhores ferramentas mercadológicas que utilizo é o chamado "Cubo de Mercado", muito bem abordado por Rafael Sampaio e Marcos Felipe Magalhães em seu livro Planejamento de Marketing da Editora Pearson.

Como gosto muito de entender e explicar marketing através da evolução das sociedades, geralmente inicio o raciocínio em aproximadamente 470 aC na até então conhecida origem da Retórica em Siracusa [Sicília] com Corax e Tisias no convencimento dos juízes populares acerca dos bens confiscados por soldados mercenários e seguimos até os dias de hoje.

Porém é interessante também pensar no momento em que os homens das cavernas iniciaram seus processos de trocas visando alimento e proteção através 'roupas', a base das relações que temos hodiernamente pelos valores monetários [$] e também um alicerce da conhecida mas não tão bem interpretada por todos Piramide de Maslow.

Seguindo o raciocínio de Sampaio, "o marketing tem, necessariamente, de ser Entendido, Pensado, Planejado e Executado a partir da perspectiva de uma série de quatro 'sistemas de mercado': Civilização, Sociedade, Economia e Universo Empresarial."

O Sistema Antropológico está diretamente conectado com a herança histórica do local em questão, seja ele país, região, área ou mercado em que as ações mercadológicas estarão agindo e e provém da própria estrutura da civilização.

Já o Sistema da Sociedade, como o próprio nome denota, engloba as "particularidades e as relações dos estamentos que constituem um grupo social em particular definido dinamicamente [ressalta-se: Jamais isolados ou imóveis]. A inferferência de uns sobre os outros é constante, como são permanentes os processos de evolução de cada um e dos conjuntos."

O Sistema da Economia, como expõem brilhantemente Sampaio (2007) "tem a ver com a supra-estrutura da economia, suas forças e fraquezas, o volume de produção, a renda gerada e disponível, o grau de desenvolvimento e a posição competitiva relativa de cada núcleo econômico dentro do país, do bloco, do continente e do mundo."

Por fim, temos o Sistema do Universo Empresarial, em que o uso do Marketing depende das "dimensões e do grau de amadurecimento da estrutura empresarial de cada mercado, no geral, e da empresa ou instituição que o empregará, em particular."

Como conseqüência direta desses sistemas, percebemos que os mercados são constituídos por quatro camadas competitivas [que torna ainda mais interessante a compreensão da quintessência do que conhecemos por Marketing]. É interessante pensar que agem como a estrutura da pele para o nosso corpo. Fica mais uma dica de correlações entre marketing e formas de gestão com a Natureza, Ambiente e Organismos Vivos.

As quatro camadas, de fora para dentro são: Cultura, Comportamento, Consumo e Competitividade no seu núcleo.

Todas essas camadas recebem influências dos Ambientes não controláveis pelos gestores: Ambiente Econômico, Ambiente tecnológico, Ambiente político e legal, Ambiente demográfico e sociocultural e também o Ambiental.

Na grande maioria das vezes - quando o Marketing é 'ensinado' nas universidades - a metodologia segue o Kotler como livro texto, estudando seus conceitos didáticos de cada uma dasa fases e características do Marketing. Neste ponto vale uma reflexão da qual assumo toda a responsabilidade, pois é a forma como percebo a Orientação de Marketing:

Em um primeiro momento, entender marketing significa que devemos buscar a sua origem, mesmo em tempos onde os conceitos ainda não estavam formulados e, para tanto, iniciamos com as informações presentes no início deste 'post'. Entendendo a evolução das sociedades e relacionando suas características fica muito mais fácil de compreender as influências múltiplas que se sintonizam com os conceitos mercadológicos. Os conceitos de Kotler, nesta ótica, ficam como apoio à compreensão da realidade e o Marketing deixa de ser meramente teórico para fazer parte da evolução da civilização. Não existem receitas, não existem fórmulas, mas sim desafios à inovação, à interpretação e à criatividade na implementação de idéias.