Desde os primórdios que a comunicação tem sido a propulsão da sociabilidade, tanto nas esferas públicas quanto nas esferas privadas, todos nós recorremos amiúde e instintivamente a técnicas de persuasão [consciente e inconscientemente].
Esta técnica percorreu séculos de história como podemos comprovar nos relatos de grandes pensadores e filósofos da Antiguidade que já se haviam ocupado desta arte, tendo mesmo sido pioneiros no estudo desta disciplina.
Hodiernamente, graças aos avanços logrados por Kurt Lewin e Carl Hovland na área da Psicologia Social durante as décadas de 30 e 40, o interesse científico pelos fenômenos que gravitam em torno da persuasão tem vindo a intensificar-se.
Incidindo sobre a manipulação implacável da publicidade comercial e o caráter dissuasivo da publiciddae de prevensão, passando pelas manobras de persuasão ideológica alada à política e aos efeitos da televisão - e recentemente da Internet -, que este assunto torna-se cada vez mais atual e importante em nossas vidas, até mesmo para compreender o como "não" ser persuadido por assuntos que não nos dizem respeito e interesse diretamente.
Os assuntos aqui abordados têm como base a ótica de Nicoletta Cavazza, em sua obra entitulada Comunicazione e Persuasione - Farci dire di si: l'abilità di convincere e di resistere, da Editora il Mulino.
Feita a referência, tomo a liberdade de suprimir as "" nas citações e reforço aqui que a idéia central provém desta ilustre profissional.
Persuadir é uma arte antiga que direciona o interesse de compreendermos melhor o modo de funcionamento da persuasão por razões que parecem óbvias:
1. Para aumentar a nossa eficácia nas situações em que pretendemos convencer os outros de algo e,
2. Para conseguirmos resistir às sugestões que poderíamos aceitar mesmo sem querer.
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Revelando a Fotografia Digital Uma crença num “certo”, uma crença
contemporânea em uma mentira digital. Ivan de Almeida, abril de 2017 Ontem,
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