2010/08/14

Comunicação e Persuasão


Nesta semana estaremos abordando construtivamente este tema.




Desde os primórdios que a comunicação tem sido a propulsão da sociabilidade, tanto nas esferas públicas quanto nas esferas privadas, todos nós recorremos amiúde e instintivamente a técnicas de persuasão [consciente e inconscientemente].

Esta técnica percorreu séculos de história como podemos comprovar nos relatos de grandes pensadores e filósofos da Antiguidade que já se haviam ocupado desta arte, tendo mesmo sido pioneiros no estudo desta disciplina.

Hodiernamente, graças aos avanços logrados por Kurt Lewin e Carl Hovland na área da Psicologia Social durante as décadas de 30 e 40, o interesse científico pelos fenômenos que gravitam em torno da persuasão tem vindo a intensificar-se.

Incidindo sobre a manipulação implacável da publicidade comercial e o caráter dissuasivo da publiciddae de prevensão, passando pelas manobras de persuasão ideológica alada à política e aos efeitos da televisão - e recentemente da Internet -, que este assunto torna-se cada vez mais atual e importante em nossas vidas, até mesmo para compreender o como "não" ser persuadido por assuntos que não nos dizem respeito e interesse diretamente.

Os assuntos aqui abordados têm como base a ótica de Nicoletta Cavazza, em sua obra entitulada Comunicazione e Persuasione - Farci dire di si: l'abilità di convincere e di resistere, da Editora il Mulino.

Feita a referência, tomo a liberdade de suprimir as "" nas citações e reforço aqui que a idéia central provém desta ilustre profissional.

Persuadir é uma arte antiga que direciona o interesse de compreendermos melhor o modo de funcionamento da persuasão por razões que parecem óbvias:

1. Para aumentar a nossa eficácia nas situações em que pretendemos convencer os outros de algo e,

2. Para conseguirmos resistir às sugestões que poderíamos aceitar mesmo sem querer.

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